A palavra ministério deriva do latim – ministerium – e significa ofício próprio dos servos, função servil ou simplesmente serviço. Uma espécie de prestação de serviço a indivíduos e grupos, por parte de alguém que o faz de modo espontâneo e organizado.

Um ministério na igreja constitui um serviço com características comunitárias e a cada pessoa, Deus confere dons para que possa colocá-los a serviço da comunidade (cf. Rm 12, 4-5)

Todo ministério eclesial tem o seu fundamento e o seu sentido no ministério de Cristo, Verbo de Deus feito carne (cf. Jo 1,14) cabeça do Corpo que é a Igreja (cf. Ef 4,15) que assumiu a condição de servo (cf. Fl 2,6-7) e lavou os pés dos discípulos (cf. Jo 13,3). Ele veio não para ser servido, mas para servir e dar a sua vida (cf. MT 20, 28).

O Concílio Vaticano II retoma a dimensão de serviço como vocação de todo o povo de Deus. Somente a partir desta visão é possível, novamente, criar espaço para outros ministérios permanentes na Igreja.

Cada Ministro, por ser perante o mundo, testemunho da ressurreição e da vida do Senhor Jesus, e sinal do Deus vivo. É seu dever aprimorar-se na oração, praticar a penitência, conhecer os documentos da Igreja e viver a doutrina cristã.

Sua missão junto á comunidade se dá principalmente no exercício das seguintes atividades:

  • Cooperar diretamente com o pároco;
  • Levar a Sagrada Comunhão aos enfermos e idosos e aos impossibilitados de irem à Igreja;
  • Auxiliar o pároco na Celebração Eucarística e na Liturgia da Palavra;
  • Agir sempre em comunhão com o pároco e sob a orientação da hierarquia da Igreja Particular da diocese a que pertence;
  • Ministrar a Sagrada Comunhão durante a Santa Missa;
  • Presidir o culto eucarístico na ausência do sacerdote.

É necessário que cada candidato tenha vida cristã autentica e disponibilidade para a Igreja; comprometa-se com a linha de pastoral da diocese, assumindo os desafios de sua região pastoral.