A Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP), também conhecida por Conferências de São Vicente de Paulo ou Conferências Vicentinas, é um movimento católico constituído por leigos e leigas que se dedicam exclusivamente à justiça e a caridade.

Seu trabalho na Igreja consiste em realizar iniciativas destinadas a aliviar o sofrimento do próximo, em particular das pessoas em condições sociais e econômicas desfavorecias, por meio de uma atividade coordenada de seus membros.

A organização tem suas origens na cidade de Paris. No dia 23 de Abril de 1833, um grupo de sete jovens universitários liderados por Frédéric Antoine Ozanam (1813-1853), estudante de Direito na Universidade de Sorbonne. Tinha na época apenas 20 anos de idade.

Ozanam adotou São Vicente de Paulo (1581-1660) como patrono, inspirando-se no pensamento e na obra daquele santo, conhecido como o Pai da Caridade pela sua dedicação ao serviço dos pobres e dos infelizes. O lema da organização assenta na frase de São Vicente de Paulo: “A caridade é inventiva até ao infinito”.

A busca pela santificação pessoal foi a principal motivação de Ozanam e seus companheiros a fundar a Sociedade de São Vicente de Paulo. Prestar serviços aos que estiverem em dificuldades e levá-los a Deus sempre que possível é uma missão que faz parte do dia a dia dos vicentinos.

O aprimoramento espiritual de seus participantes era uma fundamental preocupação de Ozanam. Para ele os necessitados eram os principais meios que Deus lhes concedia para a realização deste aprimoramento. Também deixava claro que cada vicentino deveria insistir na promoção integral do assistido, orientando-o no plano material, mas muito mais no plano espiritual, para levá-lo a participação no Reino de Deus.

Dessa forma, os vicentinos devem estar sempre buscando orientações e atualizando-se nas modernas maneiras de assistir os homens de nossos dias, em suas misérias.